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7:40 PM
Revista britânica questiona se Brasil ‘estragou tudo’


Publicação aponta que crescimento econômico está travado.
Em 2009, 'The Economist' afirmara que Brasil havia 'decolado'.

Do G1, em São Paulo


As capas da 'Economist' - a atual, e em tamanho menor, a de 2009 (Foto: Reprodução/The Economist)
As capas da 'Economist' - a atual, e em tamanho
menor, a de 2009
(Foto: Reprodução/The Economist)

Quatro anos após afirmar que o Brasil estava "decolando”, a revista britânica "The Economist” se pergunta, em sua edição de 28 de setembro para a Ásia e América Latina (ainda não disponível), se o país "estragou tudo”.

Em novembro de 2009, uma reportagem de capa de 14 páginas afirmava que o Brasil estava em alta, tendo sido um dos últimos a entrar na crise financeira mundial de 2008 e um dos primeiros a sair.

"Sua economia está crescendo novamente a uma taxa anualizada de 5%. E o crescimento deve acelerar nos próximos anos, quando novas grandes reservas de petróleo em águas profundas começarem a produzir e enquanto os países asiáticos ainda têm fome pela comida e minerais do solo vasto e rico do Brasil", diz a "Economist" à época.

Já na publicação deste ano, a revista aponta, segundo trecho divulgado pela publicação em sua página no Facebook, que o crescimento econômico está travado, e se pergunta se a presidente Dilma Rousseff conseguirá "religar os motores”.

Críticas a Mantega
Em edições mais recentes, revista britânica vem criticando a condução da economia brasileira e especialmente o desempenho de Guido Mantega à frente do Ministério da Fazenda.

Em dezembro de 2012, a "Economist" afirmava que Dilma deveria demitir Mantega, pois suas previsões excessivamente otimistas haviam feito os investidores perderem a fé.

Em junho, a revista voltou à carga, em um texto que ironizava o fato de Mantega ter se tornado "indemitível" após a primeira reportagem, e pediu a Dilma que segurasse o ministro "a todo custo".

"Foi amplamente reportado no Brasil que nossa impertinência teve o efeito de tornar o ministro ‘indemitível’. Agora vamos tentar outra coisa. Nós pedimos à presidente que o mantenha a todo custo: ele é um sucesso”, diz o texto publicado na edição com data de 8 de junho da revista.

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